Nos planos deste ( e similares ) Syriza nunca esteve a defesa de um país, de um povo na sua globalidade, antes uma ideia de preservar um sistema absurdo que descrimina os próprios cidadãos gregos com base na sua entidade empregadora - acrescente-se, portanto, também "injusto e obsceno". Chamem-lhes "direitos adquiridos" se quiserem, para mim serão sempre anormalidades, desigualdades fundamentais. Democracia não é de certeza! Paridade vertical restrita a cada um dos vários níveis da pirâmide nunca será o mesmo que paridade horizontal numa sociedade em que só há um nível em termos de direitos e deveres. O despotismo também pode ser exercido por milhares... Qual é, então, a principal directiz destes "syrizas"? Fácil! A saber: proteger os direitos dos 43 jardineiros que cuidam de 4 arbustos, dos 50 motoristas para um carro oficial, das 40 mil jovens que recebem uma pensão vitalícia de mil euros por mês pelo simples facto de serem filhas solteiras de funcionários falecidos, dos 4500 mortos cuja família não participou o óbito à Segurança Social, a fim de continuar a receber a pensão de reforma do falecido, do Instituto para a Protecção do Lago Kopais (que secou em 1930), dos sete mil funcionários públicos recebiam um prémio por carregarem envelopes, dos que recebem subsídio para lavar as mãos, dos que recebem subsídio por chegar a horas ao emprego, dos que se reformam com uma idade média de 50 e tal anos, etc, etc... A lista seria enorme. Sendo assim, não enfio o barrete dos "pobrezinhos dos gregos inocentes". Haverá gregos inocentes? Sem dúvida... Mas esses são os que nunca tiveram voz de syrizas ou de outras "agremiações recreativas" a defendê-los... Afinal, tal como em tempos, na tal democracia antiga, todos eram iguais, mas uns eram cidadãos e outros... não...
Como alguém disse por cá: "foi uma festa!"
(enquanto durou...)
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