Sexta-feira, 22 de Agosto de 2008

1947 - O Caso Ilha Maury

Seis OVNIs são vistos na costa da Ilha Maury semanas antes do famoso incidente de Roswell.

Este evento aconteceu no dia 21 de junho de 1947, três dias antes da conhecida observação feita pelo piloto Kenneth Arnold, perto do monte Rainier, onde ele descreveu nove objetos estranhos como "discos voadores".

Por volta do meio-dia, quatro homens e um cachorro encontravam-se num barco, perto da costa de Tacoma, Estado de Washington. O dono do barco, Harold Dahl, e seus companheiros viram seis objetos em forma de rosquinhas pairando sobre o mar, a uma altitude de aproximadamente 650 metros. Um dos objectos parecia passar por problemas e despejava flocos prateados, semelhantes a papel de aluminio, bem como uma grande quantidade de um material comparado a "escória incandescente".

O disco aparentemente se recuperou, com a ajuda dos outros objetos, e foi embora. Dahl voltou ao caís, relatou a observação a um sujeito chamado Fred Christian, que mais tarde voltou ao local para investigar.

Depois da publicação da noticias sobre o caso na imprensa, várias pessoas demonstraram interesse pelas amostras. Dois oficiais da Força Aérea do Exército do Campo Hamilton, perto de São Francisco, interrogaram as testemunhas, recolheram amostras materiais e decolaram, rumo à base. O avião que os conduzia caiu perto de Kelson, em Washington, e os oficiais morreram no acidente.

Em termos puramente cientificos, esta cada vez mais claro que o fenómeno dos OVNIs não é apenas imaginário. Entretanto, as provas contra a teoria extraterrestre  acumularam-se durante a última década. Felizmente, existe um amplo espectro de teorias alternativas que ainda não foram sériamente exploradas pelos pesquisadores dos OVNIs. Eles precisam de factos pesquisar cuidadosamente cada detalhe, para reunir os factos, é preciso voltar aos locais onde os fenómenos foram observados.

Isso o programa "UFO Hunters" (Caçadores de OVNIs) está a fazer com propriedade. Os poucos programas que tive a felicidade de assistir, foram na grande maioria, excelentes. Trata-se de uma nova série do The History Channel onde 4 especialistas de diferentes áreas, como o auxílio da mais alta tecnologia, seguem as pistas em busca da verdade. Com arquivos de vídeos inéditos, documentos secretos e testemunhos de primeira mão, separam a ficção da realidade.

Assista ao episódio "Os OVNIs antes de Roswell" para conhecer melhor este caso e sua conclusão.

 

 

 

Clique para assistir as partes 2, 3, 4 e 5.

Fonte

http://br.geocities.com/rsmaike/OPBLMostras.html
http://www.thc.tv/pt/BR/thc/Series/UFO Hunters.html
 
In
 
http://arquivoconfidencial.blogspot.com/

 

 

publicado por sá morais às 14:39
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Sábado, 16 de Agosto de 2008

Mistérios da Antiguidade - Pássaro de Saqqara

 
O pássaro de Saqqara é um artefacto manufacturado em forma de pássaro feito de madeira, descoberto durante a escavação de 1891 do túmulo dos Pa-di-Imen em Saqqara, Egipto. Foi datado de aproximadamente 200 AC e encontra-se no museu egípcio no Cairo. O pássaro de Saqqara tem uma envergadura de 7.2 polegadas e pesa 39.120 gramas. Não tem um bico, nenhum furo para as penas, simplesmente um olho foi pintado, tendo a cauda vertical, nenhum pé como outras estátuas de pássaros e não foi pintado para assemelhar-se a um falcão, sem imagens ou gravações para representar penas nas asas.

 

A finalidade do pássaro de Saqqara é desconhecida, devido à falta de documentação do período, mas houve muita especulação a respeito do significado do pássaro de Saqqara.

 

Ideias convencionais - Alguns pensam que o pássaro de Saqqara pode ser um objecto cerimonial porque o falcão, o pássaro a partir do qual o pássaro de Saqqara é modelado, é a ave geralmente utlizada para representar diversos dos deuses os mais importantes da mitologia egípcia, especialmente Horus e Ra Horakhty. Outros afirmam que pode ter sido um brinquedo para uma criança da elite, ou poderia ter funcionado como um cata-vento. Alguns também especularam poder ter sido usado como uma espécie do Boomerang, pois tal tecnologia era comum e conhecida no Egipto antigo.
reivindicações controversas - Alguns sugeriram que o pássaro de Saqqara pudesse representar a evidência para a teoria que uma compreensão dos princípios de aviação existiu muitos séculos antes do que se pensava.  Os egípcios antigos demonstraram uma compreensão avançada de muitos tipos de tecnologia durante toda a sua história, em particular no campo da construção e da navegação, sendo que esta última partilha muitos princípios comuns com a ciência da aerodinâmica. Alguns concluem desta correlação que se os egípcios antigos tiveram uma compreensão complexa da navegação, é provável que eles tivessem pelo menos uma compreensão superficial da aerodinâmica e das possibilidades que a aeronáutica apresenta. Muitos pensam que as dimensões e a forma do pássaro de Saqqara assemelham-se a um avião modelo. Baseado nisto, um egiptologista, Khalil Messiha, especulou que os egípcios antigos desenvolveram os primeiros aviões. Em 1972 Messiha, foi o primeiro a argumentar que o pássaro de Saqqara não era simplesmente um modelo de um pássaro - " representa um modelo de um monoplano original ainda existente em Saqqara". O egiptólogo afirmou também que o pássaro de Saqqara poderia funcionar como um planador caso tivesse um leme horizontal, que ele supunha ter-se perdido. O facto de as reapresentações miniaturizadas da sua tecnologia ser frequentemente colocadas pelos egípcios nos seus túmulos apoiava a sua teoria. Para suportar mais suas reivindicações, o Dr. Messiha explicou que o pássaro de Saqqara difere significativamente de outras estátuas e modelos dos pássaros existentes no museu do Cairo. De acordo com Messiha, o pássaro de Saqqara tem um leme vertical ao contrário da forma geralmente horizontal de um pássaro real. Também não possui patas e tem as asas ajustadas num ângulo similar ao dos aviões modernos, o que pode ser considerado uma tentativa de criar elevação aerodinâmica. O francês de Michael chegou a conclusões idênticas:  " O achado é um modelo à escala de uma máquina de voo sem redução de algum tipo e de acordo com a crónica de Augusta, " Um comité da Ministério da Cultura Egípcio concluiu que o pássaro de Saqqara incorpora os princípios aerodinâmicos dos aviões que tinham tomado a coordenadores modernos décadas da experimentação para descobrir e aperfeiçoar. Porém, apesar destas várias reivindicações, nenhum avião egípcio antigo foi encontrado nunca, nem existe por enquanto outra evidência que sugira que sua existência venha a ser esclarecida. Em consequência deste facto, a teoria que o pássaro de Saqqara é um modelo de uma máquina de voo não é aceite pela maioria dos Egiptólogos e é considerada geralmente como o pseudoarqueologia.
 
Na tentativa de descobrir se as teorias de Messiha e de outros relativamente às propriedades aerodinâmicas do pássaro de Saqqara estavam correctas, Martin Gregorie, um construtor e desenhador de planadores, construiu uma réplica do pássaro de Saqqara feito da madeira de balsa. Após ter testado a réplica, Martin Gregorie concluiu que: " … o pássaro de Saqqara nunca voou. É totalmente instável sem um leme horizontal… mesmo depois de ter sido adicionado um leme horizontal o desempenho foi desapontante". (...) " o pássaro de Saqqara foi feito provavelmente como um brinquedo ou um cata-vento;". De acordo com Dawoud Khalil Messiha que está a dar continuidade  ao trabalho do Dr. Khalil Messiha, a conclusão de Gregorie que o pássaro de Saqqara pode ser um cata-vento não é possível, devido à falta das marcações e/ou dos furos no modelo que serviriam como meios do pendurar. De notar que o único furo que existe presentemente na parte inferior do pássaro de Saqqara usado para colocar o modelo num suporte é recente e foi feito por oficiais do museu do Cairo.

 

O Dr. Khalil Messiha construiu um modelo do pássaro de Saqqara para testar para sua eficiência aerodinâmica. O seu modelo era seis vezes maior do que as dimensões do original e a sua eficiência aerodinâmica proporcional, e foi colocado um leme horizontal a actuar como um estabilizador, que o Dr. Messiha acreditasse que é uma parte em falta do modelo original. Com a adição do estabilizador e o uso do modelo de escala maior, Messiha fez o seu modelo voar.

 

Conclusões:

 

1- Apesar de possuir algumas características aerodinâmicas que permitiriam sustentação, o pássaro de Saqqara revela-se incapaz de voar/planar sem a adição de um leme horizontal ( que o artefacto não possui), mas que poderia ter existido visto evidências de um espaço de encaixe de uma peça sobre a cauda. Com o leme vertical, o pássaro revela-se capaz de voo planado, tal como ficou provado no History Channel.

 

2- Não me parece que seja um objecto religioso/cerimonial - a explicação mais comum e simplista. Falta ao artefacto uma decoração mais exuberante/cuidada, condizente com esse carácter religioso. A representações de Horus são bem diferentes do pássaro de Saqqara. Aliás, as representações desta divindade em forma de pássaro em estatuária surgem sempre de asas fechadas.

 

 

 

3- A cauda vertical afasta igualmente a hipótese de se tratar de uma mera representação de uma ave.

 

 

( repare-se na diferença das caudas )

 

4 - A hipótese avançada de se tratar de um cata-vento também poderá ser descartada. Em primeiro lugar porque não possui o referido encaixe que lhe permitisse movimentar-se e cumprir essa função. Em segundo lugar porque, a sê-lo, seria um objecto demasiado trivial para ser uma das escolhas para a vida além-tumúlo.

 

 

Verdicto:

 

Mesmo sem poder extrapolar a existência de artefactos idênticos de outra ou da mesma dimensão ( o facto de ainda não terem sido encontrados não descarta a possibilidade de existirem. ), é notório que o pássaro de Saqqara espelha a utilização de conhecimentos científicos avançados. Talvez ainda não existissem planadores à escala humana no Antigo Egipto, mas a existência deste artefacto comprova que alguém ( indíviduo ou grupo ) nesse passado remoto conhecia os princípios da aviação, mesmo que não tenha aplicado esses conhecimentos a outros níveis ou não tivesse plena consciência dos possíveis desenvolvimentos e aplicações. O facto de ser um brinquedo ( talvez de adulto... ) não reduz a sua importância. Em pleno séc XXI, quantos de nós seriam capazes de fazer um objecto com tais características?...

 

( planador/brinquedo dos nossos dias)

publicado por sá morais às 13:38
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Quarta-feira, 6 de Agosto de 2008

Mistérios da Antiguidade - Intro

 

Esta série de posts será devida à minha crença de que a civilização humana é bem mais antiga do que se pensa e de que os seres humanos dos milénios/séculos passados não eram os "ignorantes" que se julgava serem.

Artefactos como a Pilha de Bagdade, o mecanismo de Antikythera ou o pássaro de Saqqara sempre me fascinaram e fundamentaram essas minhas suspeitas. No entanto, tais descobertas foram quase sempre ignoradas pela corrente "oficial" da História ou então catalogadas como meros desvarios frutos do acaso, que nunca poderiam ter sido plenamente compreendidos/utilizados pelos seus próprios criadores. O Homem " antigo" é assim reduzido ao papel de mero espectador do estranho mundo que o rodeia, com um discernimento limitado e inferior, mistificando e temendo tudo. Por este prisma, nada poderia escapar à simplista  e cómoda explicação meramente religiosa, mitológica ou alegórica.

Curiosamente, até os relatos escritos foram filtrados à luz dessa visão: tudo o que fugia à norma era considerado exagero ou simples mentira... Assim aconteceu com Tróia, famosa cidade da Ilíada, por exemplo. Uma cidade que não poderia existir até ter sido... descoberta!

E os legionários romanos? A corrente "aceite" classificava-os como ignorantes analfabetos. Até terem sido descobertas as suas "cartas" para casa na longínqua Britannia.

A lista poderia continuar...

Seriam os Homens da Antiguidade assim tão pouco "sapiens"? Não me parece!

Felizmente, a História castradora e dogmática começa a ser desafiada, surgindo novas correntes de pensamento no seu interior que não temem colocar todas as questões, que ousam aceitar e experimentar todas as teorias.

 

( com muito agradecimento à lembrança do excelente Canal de História )

publicado por sá morais às 03:39
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