Foi em 1937, com a aproximação da Segunda Guerra Mundial, que aconteceu a maior reestruturação da aviação militar portuguesa. Isto coincidiu com a recepção de tipos diferentes de aeronaves compradas na Inglaterra, Itália e Alemanha para modernizar as unidades mais operacionais, equipadas com aeronaves completamente obsoletas. O Gladiator fez parte desse rearmamento e serviu em Portugal entre 1938 e 1953. No início estiveram destacados na Ota e em Tancos, porém a importância estratégica dos Açores levou-os a serem transferidos para as bases insulares. Ultrapassados por aparelhos mais recentes, regressam à base da Ota em 1946. Em 1948 regressam novamente aos Açores para regressarem definitivamente ao continente em 1950 para missões de treino e voo acrobático .
O Gladiator era um avião extremamente manobrável e um caça mediano no estalar da Segunda Grande Guerra, porém foi rapidamente ultrapassados pelos novos monoplanos, estando já, de certo modo, obsoleto na altura em que Portugal o adquiriu. No entanto, este era um avião com alguns avanços técnicos e ainda se mostrou um guerreiro valoroso em combates no mediterrâneo contra aviões italianos, na defesa de Malta e ao serviço da Finlândia, Grécia, Suécia e Noruega em teatros de operações "menos exigentes" em termos tecnológicos. De realçar ainda que Gladiators Iraquianos foram usados contra forças inglesas e indianas em 1941 e mais tarde ( até 1949 ) para atacar os Curdos.
País de origem: Reino Unido
Tipo: Caça monolugar.
Velocidade Máxima: 407 Km/h
Altitude: 9995m
Raio de acção: 695 Km
Motor: ( MkII ) Bristol Mercury VIIIA - 9-Cylinder air cooled radial 840 hp
Armamento: duas metrelhadoras 0.303in Vickers na fuselagem, duas metrelhadoras 0.303in Lewis nas asas inferiores
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