Esta série de posts será devida à minha crença de que a civilização humana é bem mais antiga do que se pensa e de que os seres humanos dos milénios/séculos passados não eram os "ignorantes" que se julgava serem.
Artefactos como a Pilha de Bagdade, o mecanismo de Antikythera ou o pássaro de Saqqara sempre me fascinaram e fundamentaram essas minhas suspeitas. No entanto, tais descobertas foram quase sempre ignoradas pela corrente "oficial" da História ou então catalogadas como meros desvarios frutos do acaso, que nunca poderiam ter sido plenamente compreendidos/utilizados pelos seus próprios criadores. O Homem " antigo" é assim reduzido ao papel de mero espectador do estranho mundo que o rodeia, com um discernimento limitado e inferior, mistificando e temendo tudo. Por este prisma, nada poderia escapar à simplista e cómoda explicação meramente religiosa, mitológica ou alegórica.
Curiosamente, até os relatos escritos foram filtrados à luz dessa visão: tudo o que fugia à norma era considerado exagero ou simples mentira... Assim aconteceu com Tróia, famosa cidade da Ilíada, por exemplo. Uma cidade que não poderia existir até ter sido... descoberta!
E os legionários romanos? A corrente "aceite" classificava-os como ignorantes analfabetos. Até terem sido descobertas as suas "cartas" para casa na longínqua Britannia.
A lista poderia continuar...
Seriam os Homens da Antiguidade assim tão pouco "sapiens"? Não me parece!
Felizmente, a História castradora e dogmática começa a ser desafiada, surgindo novas correntes de pensamento no seu interior que não temem colocar todas as questões, que ousam aceitar e experimentar todas as teorias.
( com muito agradecimento à lembrança do excelente Canal de História )
O Tribunal Criminal de Braga condenou um pai, Ilídio, Pires Costa, ao pagamento de 120 euros, por considerar que a estalada que este deu à filha «causou dor» e que «uma menor de 15 ou 16 anos não se educa à bofetada».
O caso é contado na edição desta sexta-feira do jornal Público, que revela que esta sentença foi confirmada pela Relação de Guimarães.
A bofetada foi dada no meio da rua há um ano, quando a filha de Ilídio, separado, se recusou a regressar a sua casa após ter tido férias com a mãe, conforme estipulado na regulação do poder paternal.
Tendo encontrado a filha adolescente na rua, os ânimos entre ambos exaltaram-se, e a rapariga bateu com as mãos no peito do pai, empurrando-o. E recebeu em troca uma bofetada na cara.
in IOL diário
Vi na televisão um sujeito dizer algo do género: "a estalada era algo aceite á 15 ou 20 anos, mas na sociedade de hoje é inadmissível!"
Na sociedade actual... Hum... Pois, na actual sociedade disfuncional em que muitos filhos parecem mandar nos país e/ou em que, por outo lado, muitos país não educam os filhos, ignorando-os e esperando que seja a escola a providênciar-lhes toda a educação em falta. Uma sociedade que vai parindo uma geração "playstation"...
Que venham os "psicólogos das teorias teté" afirmar que uma bofetada é violência e que uma bofetada pode gerar psicopatas... Tretas! Quem conhece a realidade sabe que estas teorias pedagogicas só são bonitas em... teoria!
Sou totalmente contra a tradicional "carga de porrada" a que este povo de supostos "brandos costumes" tantas ( demasiadas ) vezes se entrega sem razão que o justifique, mas nem 8 nem 80! Se a bofetada não for necessária, melhor, mas se for o último recurso, não vejo qualquer problema.
E se for o filho a bater no pai/mãe? Aí já gostamos de culpar a sociedade, a televisão, o jogos de computador, as más influências, o meio social, descupabilizando o petiz que corre o risco de se tornar um gabiru.
crianças entre 14 e 16 anos em acção em Espanha... Quanta bofetada seria por ali tão bem aplicada!
“ |
Make the name German remembered in China for a thousand years so that no Chinaman will ever again dare to even squint at a German.
Kaiser Wilhelm II of Germany |
” |
Basta de vassalagem à nova potência económica! Os verdadeiros europeus nunca se irão vergar aos governantes do Gigante Amarelo...
FUCK CHINA!!!
E a verdade é que esse "Portugal" que se perdeu à 430 anos não mais foi encontrado... Essa foi a maior perda, da qual ainda não nos restabelecemos.
O certo é que D. Sebastião perdeu, talvez por um erro de visão, talvez por um erro de estratégia, talvez por mero azar e que Portugal também se perdeu numa batalha desigual. Mas só as grandes nações têm a audácia de se envolverem em grandes batalhas e só as grandes nações sofrem grandes derrotas. Hoje nem grandes derrotas podemos almejar, pois a nossa constrangedora pequenez não o permite. Acreditem, só os gigantes caem do alto!
E se a "Jornada de África" tivesse sido bem sucedida? Imaginam o quadro geoestratégico? D. Sebastião deve ter imaginado. Provavelmente foi incauto e demasiado audaz, julgando que a fortuna protege a sua raça, mas isso nem sempre acontece...
Lembro-me de ver representações de D. Sebastião como parvinho, incapaz, deficiente e até paneleiro, assim sem eufemismos. Tudo foi feito para denegrir a sua imagem, como sempre acontece aos derrotados. No entanto, contesto as raivosas alcunhas e caracterizações. O rei era jovem, talvez excêntrico, talvez sonhador, mas dificilmente o "pedaço de asno" vegetativo que alguns afirmam. É um incapaz capaz de se realizar na caça, nos exercícios militares? É um asno capaz de se dedicar ao estudo da História? Sim, não se casou, não acautelou o futuro do reino... Criado por desvairados jesuítas e crente num sonho de ser "Capitão de Cristo", talvez isso não fosse sua prioridade. Mas isso faz dele um efeminado, um rei amaricado? Não me parece! Mas noto como foi rápida a apontar o dedo a nossa sociedade liberal que, na actualidade, acolhe boçalmente no seu regaço, heróis televisivos aberrantemente efeminados... Noto como a intelectualidade nacional, sempre defensora do direito à diferença, foi tão rápida a rotular o nosso Rei...
Percebeu Camões que as "maravilhas" das jovens idades podem ser fatais... Ontem e hoje. Os jovens gostam de ser diferentes, desafiam, arriscam... Agora somem essa natureza própria da juventude ao poder de um rei! Faltam-vos na actualidade exemplos de jovens que se perderam na fama e riqueza?
D. Sebastião foi "fatal", mas será sempre Desejado e, um dia, merecerá bem mais do que uma patética estátua...
Destinado a sonhar,
O sonho quiseste cumprir.
Quiseste o Império aumentar,
Outro futuro decidir.
Mas quis um triste destino,
Que o sonho, em vez de sê-lo,
Se tornasse um crepúsculo,
Prenuncio do pesadelo.
E todos os que tombaram,
Essa nobre alma Lusitana,
Para sempre nos faltaram
Na maior grandeza humana.
Ficou o reino desamparado,
À mercê de mil enganos.
Vendo inimigos coroados,
Desgovernando por muitos anos.
Mas muito tempo passado,
Teu mito ainda perdura,
Como um sonho abençoado,
Como a completa ventura.
Pois ainda se espera o obreiro
Da glória de Portugal,
Rei vindo do nevoeiro,
Para tornar o sonho real...
P.Ventura
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