Sunshine - É como um truque de mágica. O filme, tal qual a nave, toma uma série de desvios de rumo fazendo com que o espectador esqueça qual filme foi assistir. E como exercício de desnorteamento – talvez Boyle queira nos provocar a sensação de olharmos diretamente para o sol depois de muito tempo - “Sunshine” é exemplar.
Bernardo Krivochein (Rio)
Eu por mim esperava mais. Julgo que a história poderia ter sido mais desenvolvida e o final é como um soluço, mas não está nada mal, tentando agarrar o conceito da Sci-fi "espiritual" de 2001 SO. Além do mais, trata-se de Sci-Fi e tem Michelle Yeoh, mesmo desaproveitada.
Nota - 6 ( 0-10 )
Dias de Glória ( Indigénes ) - O espectador que assiste a “Indigènes” sai do cinema no lucro. Uma das mais caras produções cinematográficas francesas abre fogo contra o próprio território aliado: França, a maior inimiga de si mesma.
Bernardo Krivochein (Rio)
Por regra não traria um filme de WW2 francês. No entanto, a capa ( com actores que são conhecidos ) fez-me adivinhar algo diferente... E se bem o pensei, melhor o fiz! Este é um filme para ver e reflectir! A história da dívida francesa com seus colonos, que lutaram por um França que insistiu em lhes cuspir na cara, depois de terem feito o trabalho que competia aos franceses "metropolitanos" e que, tirando a corajosa resistência", esses franceses "puros" nunca quiseram fazer... Argelinos, Maroquinos, tunisinos lutam pelos seus direitos e por uma pátria que nunca os aceitará, num filme provocador e obrigatório, sobre um país que ainda presta culto a figuras como Napoleão... Grandes interpretações e uma acção que escapa ao estilo dormente e caquético de algum cinema europeu.
Nota 8 ( 0-10 )
O labirinto de Fauno - Bem, alguma da nossa "iluminada" crítica, sempre presa a paradigmas de "elevada intelectualidade", ou seja, que só apreciam filmes onde o protagonista demora cinco minutos a dizer duas palavra e onde os traumas de infância são obrigatórios para criar personagens "alucinogénicas", etc, etc... não apreciaram esta produção. Para mais, espante-se, este era um filme de fantasia, que cometeu a heresia de ser premiado! Mas o "ignorante" público gostou! E eu também gostei. Felizmente, nem só de "iluminados" vive o mundo e algumas criticas "independentes" vão de encontro à minha visão do filme:
"Repleto de lirismo, inteligência e tristeza, O Labirinto do Fauno posiciona-se como um dos melhores filmes do ano. Guillermo Del Toro faz o espectador lembrar-se da importância da imaginação e da fantasia, seja como fuga da realidade ou como forma de recusar-se à obediência robotizada. Tanto para Ofélia quanto para o cineasta, o mundo mágico é mais agradável que o real. E, pelo menos durante as duas horas de O Labirinto do Fauno, o espectador acredita nisso."
Muito bom este filme, mesmo que acentue a violência ao extremo para revelar a sua moralidade. Mas, no fim, fica a ideia: A inocência tem um poder que o mal não imagina. Bravo, Espanha!
Nota 9 ( 0-10 )
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