Mesmo tendo já falhado tantos e tantos desafios ( desculpem lá... ), desta vez agarrei a aranha que o amigo Pires me atirou, bicho estranho que ele encontrou lá nas florestas de Goor e decidi aceitar a picadela e dançar como um louco! Bem, não podia dançar muito, pois o livro que estou a ler já é bem velhinho ( 1931 ) e só tenho outro, que em breve estará a venda no Feira de Antiguidades... Raios partam a publicidade! :)
Muito bem, o livro chama-se: A Última Guerra de Victor Méric - Edições Horizonte, Coimbra, 1931.
E como o desafio implicava transcrever a página 161 - 5ª linha, aqui vai:
"Há sempre pessoas bem informadas, mais bem informadas que outras."
Mas seria muito melhor uma frase como:
" Tornará a haver guerra. (...) Os homens têm nos olhos poeiras vermelhas em demasia; as suas cabeças, tão teimosas quanto impotentes, não poderão erguer a tampa da imutável Imbecilidade que os séculos, acumulando-se uns sobre os outros, tornam ainda mais pesada com toda a ferocidade maléfica do Progresso... Ainda haverá guerra - a última, naturalmente, antes das outras últimas. "
Um livro perturbadoramente "profético", se tivermos em conta a data e o que se aproximava - não tanto se soubermos um pouco de história. Um livro que ainda carrega ecos da absurda 1ª Guerra Mundial.
Mais sobre este autor anarquista que depois se tornou pacifista:
Victor Meric (1876-1933) French journalist, libertarian author & antimilitarist.
Meric went from anarchism to revolutionary socialism, & wound up a Communist Party member, then devoted himself to pacifism. In 1928 he became a close friend of the anarchist journalist/lawyer Henri Jullien. Meric wrote many works, including Les bandits tragiques (1926), La der des der (1929), Les compagnons de l'escopette (1930), A travers la jungle politique et littéraire (1930/1931).
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