Minhas ovelhinhas!
Como me rio, ao ver-vos furiosas e tresmalhadas, quando na vossa santa terrinha não vos deixam largar fogueteria! Quando fazeis buzinões e manifestações porque não podeis fazer toniçes nos vossos carros! Ou quando ides atrás dos jogadores de futebol da vossa equipa para os chamares de filhos de putas por pouco ou nada jogarem!
Que bravas e afogueadas sois, ovelhinhas!...
O pior é quando sois enrrabadas em assuntos sérios e realmente importantes... Aí logo amansais e seguis em obediente rebanho. Ah, ovelhinhas! Confessai que nessas alturas gostais que vos levem pela patinha, que pensem por vós, pois pensar faz doer a moleirinha... Por tradição, todas vós dizeis que sabeis mais que a Amália, que para vos fornicar é preciso ter uma enorme, etc... Mas depois, na realidade, ovelhinhas... Por baixo dos provérbios que trazeis na ponta da língua, das ameaças que fazeis como quem bebe água, da esperteza saloia que divinizais e que usais quase sempre para lixar o próximo, sois ovelhinhas tontas até morrer. E há quem se ria... Deve ser por isso que achais que a mais básica das humildades é uma virtude... Mas como sois de extremos, quando vos dá para a vaidade, ficais tão alarves que já pensais que a roupa faz engenheiros ou doutores. De uma maneira ou de outra, há sempre quem se ria, bem lá do alto...
Que fartote, ovelhinhas! Que abençoadas sois! Rebanhos como o vosso, não dá muito trabalho nem aos cães grandes, nem ao pastor!
Ide em paz!
Diácono da Trafaria
Nota: O texto acima transcrito é da inteira responsabilidade do Diácono da Trafaria. O Ideiasfixas não se responsabiliza pelo conteúdo ou linguagem utlizada.
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