Uma habitante local enche baldes com águas estagnadas nos arredores de Yingtan, na província de Jiangxi, China.
O país deverá ter esgotado todas as suas fontes hídricas até 2030, segundo um alerta lançado pelo próprio Governo. Este já ordenou que os oficiais se preparassem para o pior cenário – aquecimento global e quebras na expansão económica.
No mundo novo, reformatação do mundo velho que conhecemos no século XX, a China virá a ocupar uma das posições mais proeminentes – ideia que ninguém contesta.
Infelizmente, poucos se apercebem de que a China luta com dois terríveis problemas que vão condicionar o seu desempenho geopolítico durante este século de reformatação do mundo. Um, a escassez de terra arável, para o qual não há solução dentro das suas fronteiras; outro, o crescimento populacional, cujas tentativas de limitação nos últimos vinte e cinco anos estão a criar problemas insuperáveis no futuro, o que a pode obrigar, como recurso complementar, ainda que insuficiente, ao fomento da emigração.
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