O Tribunal de Contas chegou à conclusão que o grupo Águas de Portugal deve à banca cerca de 1,7 mil milhões de euros, o que corresponde a um por cento do Produto Interno Bruto português.
Numa auditoria, a que a TSF teve acesso, os juízes deste tribunal consideraram que a internacionalização do grupo foi um «falhanço empresarial», uma vez que foi a Águas de Portugal Internacional que mais contribuiu para a «débil» situação do grupo.
Só esta empresa gerou um resultado líquido negativo de mais de 61 milhões de euros em 2005 e 2006, uma situação para a qual contribuiu o facto de o grupo ter sido um instrumento para a política externa do Governo.
O Tribunal de Contas considerou ainda que foram criadas demasiadas unidades empresariais no grupo face ao mercado em que actuam, com muitas vezes a correrem mesmo o risco de entrarem numa situação de «inviabilidade financeira».
Este tribunal criticou ainda a gestão do grupo e apontou várias irregularidades como a acumulação de funções dos administradores do grupo que também executam funções junto dos Conselhos de Administração das empresas participadas.
Os gastos de 2,5 milhões de euros em viaturas atribuídas a administradores entre 2004 e 2006 constituiu outras das críticas feitas nesta autoria, onde se diz que esta foi uma opção de difícil explicação considerando a fraca saúde financeira do grupo.
Como recomendação, o Tribunal de Contas aconselhou o Estado a fazer uma urgente reestruturação ao grupo que deve ser feita em articulação «com o Grupo Águas de Portugal quer com as autarquias envolvidas».
Trampa de país que tudo permite...
Blogs da Casa
Blogs Comerciais
Os Blogs
Blogs de Viseu
Blogs dos Animais
Cantinho Animais Abandonados Viseu
M.I.A.