" A melodia própria das palavras, supera em muito, o seu significado literal. As palavras que uso não pertencem a nenhuma língua morta, mas a um idioma atemporal, como são os sentimentos, e principalmente e antes de todos eles, o amor”.
[Emma Shapplin]
Segundo algumas fontes, Emma Shapplin é o nome artístico de Crystêle Madeline Joliton, mas segundo outras fontes, seu verdadeiro nome seria Marie-Ange Chapelain.
Para seus biógrafos, Emma é uma mulher e uma artista dotada de um temperamento particularmente romântico, misterioso e passional. Intérprete de canções da chamada “música clássica européia” e músicas do gênero “crossover rock”, que poderíamos definir como sendo um clássico invadindo o rock ou uma música operística de cores e concepções pop...
Como seu registro vocal é de soprano, está em perfeitas condições de cantar com tonalidades modernas e típicas da música pop, numa curiosa mistura que une o antigo ao moderno.
Emma canta em língua italiana dramas escritos por ela própria, ao estilo das árias de óperas líricas do repertório barroco, e do chamado período “ottocentesco”.
E assim, Emma descobre modelos arcaicos da língua italiana, recuperando versos de Dante e Petrarca, vistos e interpretados através de ângulos bastante particulares, interessantes e originais.
Os mesmos critérios são usados pela artista nos textos latinos, que assumem uma sonoridade bastante sugestiva. A parte musical é um bom suporte para esta dramatização de sentimentos e afetos, conjugando assim as características principais da música lírica com as nuances tipicamente sensuais da música pop.
Emma é filha de um chefe de polícia e de uma secretária e tem dois irmãos maiores e nasceu em 19/05/1974 numa cidadezinha nos arredores de Paris.
Ficou fascinada pela música vocal quando tinha apenas 11 anos, depois de ver um comercial na televisão. Logo após a adolescência ingressa no mundo do espetáculo, quando fazia parte de uma banda de rock.
Quando tinha 18 anos, por um destes acasos da vida, conheceu a soprano Régine Crespin no conservatório, e este encontro levou a um outro, quando conhece o cantor Jean Patrick Capdeville famoso na França nos anos 80, que ficou impressionado com a voz e o talento de Emma.
Aos 19 anos, ela deixa a família e sua cidade e muda-se para Paris, e desde então Jean Patrick tem sido seu mentor artístico até hoje e incentivou-a a voltar ao conservatório para continuar estudar canto.
Em 1997, às vésperas de um espetáculo, os dois resolveram produzir um cd, “Carmine Meo”, que assim tornou-se o álbum de estréia de Emma, além de lhe dar um Disco de Ouro apenas três meses após ser lançado.
O disco rodou por vinte e seis países, incluindo Grécia e Nova Zelândia e tornaram Emma conhecida internacionalmente, principalmente após o compositor americano Graeme Rivell ter escolhido a voz dela para a trilha do filme “Red Planet” e ter produzido as faixas do seu segundo cd, “Etterna”, gravado em 2002.
“La notte etterna”, uma das faixas do cd foi escolhida para a campanha publicitária do chocolate Ferrero Rocher em 2006
A discografia de Emma não é tão grande, mas é bem representativa de seu estilo híbrido levado a efeito de maneira tão competente. Três cd’s “Carmine Meo”, “Etterna” e “The concert in Caesarea”(*), cinco singles e dois dvd’s.
Material suficiente para conhecer o talento e a criatividade de Emma e todos os envolvidos na produção de seus discos e dvd’s.
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