Segunda-feira, 23 de Fevereiro de 2009
Onde se lê:
Condutor com álcool mata mulher na passadeira - JN
Devia ler-se:
Condutor BÊBADO assassina mulher, foge e é solto pelo juiz
É por estas e por outras que depois não há justiça neste país miserável. Com falinhas mansas e aceitação generalizada do caos, tudo é possível.
- Este CRIMINOSO bebeu até chegar aos 2,82 gramas de álcool.
- Atropelou duas velhinhas que atravessavam a rua NUMA PASSADEIRA.
- FUGIU.
- Não ficou PRESO!!!
O jornalista ainda faz piadas:
"O homem, morador em Santiago de Bougado, não ia sozinho. Com ele levava 2,82 gramas de álcool por litro de sangue..."
Tenham vergonha.
TODOS
Só mais um caso de
"Justiça" de hoje:
A procuradora-geral adjunta Cândida de Almeida defendeu hoje a criação de núcleos especiais nas prisões para acolher condenados do crime de violência doméstica.
PORQUÊ?
- Os criminosos devem ir todos para a CADEIA.
- Sejam eles os maridos que batem nas mulheres (este ano já foram assassinadas mais de 40 ESPOSAS).
- Sejam os Pedófilos (Casa Pia!!??) que estão soltos e deviam estar junto aos presos comuns.
- Sejam os Políticos que são TODOS HONESTOS.
TODOS na CADEIA
( in Democracia em Portugal )
De Zé da Burra o Alentejano a 27 de Fevereiro de 2009 às 17:09
Os partidos de esquerda teimam em desculpar o aumento da criminalidade com o da pobreza e do desemprego. Parecem ter ficado traumatizados com os tempos do fascismo. Esta postura está a desorientar o seu próprio eleitorado natural: os mais pobres que são também os mais desprotegidos face à criminalidade. Assim, os partidos de esquerda têm muita responsabilidade relativamente ao crescimento da extrema direita que tem um discurso bem mais sensato sobre o combate crime. Barack Obama que prometeu ser implacável no combate ao crime e defender ao mesmo tempo os mais desfavorecidos. Não me parece que isso seja incompatível.
Há 50 anos os portugueses eram bem mais pobres do que hoje e a criminalidade violenta era praticamente inexistente. Se mais pobreza implicasse mais criminalidade, então não teria sido assim. As estatísticas nem reflectem a realidade portuguesa porque muitas vítimas já nem se queixam porque se sentem intimidadas com a impunidade dos criminosos, pois, mesmo que venham a ser capturados, ficam logo em liberdade e podem depois vingar-se sobre as vítimas.
Já há algum tempo um Mayor de Nova Iorque decidiu que não se deveria menosprezar a pequena criminalidade nem os pequenos delitos, porque a sensação de impunidade se instala nos jovens delinquentes, estes vão facilmente progredindo para infracções cada vez mais graves até que a situação se torna incontrolável. Implementou então a célebre "Tolerância Zero" que, como se sabe, deu óptimos resultados, reduzindo num só ano a criminalidade em Nova Iorque em cerca de metade.
A actual política portuguesa de manter na rua os criminosos, mesmo depois de várias reincidências, faz (como dizia o Mayor ) crescer a sensação de impunidade: o criminoso continua com as suas actividades criminais, vai subindo o nível dos seus delitos e serve de exemplo para que outros delinquentes mais jovens sigam o mesmo caminho.
Esta política errada está a atrair ao nosso país a criminalidade europeia (e não só), que se apercebe dos nossos cada vez mais "brandos costumes", daí a não ser estranho que quase metade dos condenados sejam estrangeiros.
Dificultar a obtenção de uma licença de porte de arma não tem qualquer efeito sobre os criminosos violentos. Quem acredita que eles tiram uma licença de porte de arma e a compram num armeiro legal? Não! Compram-na nos mercados do submundo do crime e muitas delas são até superiores às das polícias. O tempo em que os delinquentes faziam sobretudo uso de armas furtadas já lá vai, por isso dificultar a obtenção de uma arma legal serve para o criminoso se sentir mais seguro e impede a autodefesa da vítima, que pode sentir arrombarem-lhe a porta e nada poder fazer porque não tem com que se defenda. Há um ditado americano que diz: "mais vale ter uma arma e nunca precisar dela do precisar de uma e não a ter".
Enquanto isto acontece os nossos políticos vão desviando a atenção dos portugueses da realidade criminal do país: ora falando da "Violência Doméstica"; ora do número de detidos por "Excesso de Álcool relativamente ao permitido por lei"; ora da "Violência contra as crianças"; ora do problema da "Pedofilia"...
Zé da Burra o Alentejano
De ZÉ DA BURRA O ALENTEJANO a 27 de Fevereiro de 2009 às 17:22
As autoridades têm o bom senso de não chamar de BÊBADO a quem acusa excesso de álcool. Talvez você não se aperceba mas o "excesso" depende apenas do que constar na lei: Na lei portuguesa, de início foi colocado o limite em 0.8, depois em 0.5, depois em 0.2 e agora de novo em 0.5. Países há em que qualquer valor é "excesso".
Num país em que 0.2 já é excesso, o valor de 0.5 representa por certo uma BEBEDEIRA, pois acusa 2.5 vezes mais que o permitido!
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