Quinta-feira, 9 de Outubro de 2008

Vaticano admite que pode haver vida fora da Terra

 
O director do observatório astronómico do Vaticano, padre José Gabriel Funes, afirmou que Deus pode ter criado seres inteligentes em outros planetas do mesmo jeito como criou o universo e os homens.
 

"Como existem diversas criaturas na Terra, poderiam existir também outros seres inteligentes, criados por Deus", disse o director do observatório conhecido como Specola Vaticana.

 

"Isso não contradiz nossa fé porque não podemos colocar limites à liberdade criadora de Deus", acrescentou Funes, em entrevista ao jornal L'Osservatore Romano, órgão oficial de imprensa da Santa Sé.

 

Na entrevista ao jornal do papa, o padre Funes, jesuíta argentino de 45 anos de idade, cita São Francisco ao dizer que possíveis habitantes de outros planetas devem ser considerados como nossos irmãos.

 

"Para citar São Francisco, se consideramos as criaturas terrestres como 'irmão' e 'irmã', por que não poderemos falar também de um 'irmão extraterrestre'?", pergunta o padre. "Ele também faria parte da criação."

 

Perspectiva

 

Na opinião do astrónomo do Vaticano, podem haver seres semelhantes a nós ou até mais evoluídos em outros planetas, ainda que não haja provas da existência deles.

 

"É possível que existam. O universo é formado por 100 bilhões de galáxias, cada uma composta de 100 bilhões de estrelas, muitas delas ou quase todas poderiam ter planetas", afirmou Funes.

 

"Como podemos excluir que a vida tenha se desenvolvido também em outro lugar?", acrescentou. "Há um ramo da astronomia, a astrobiologia, que estuda justamente este aspecto e fez muitos progressos nos últimos anos."

 

Segundo o cientista, estudar o universo não afasta, mas aproxima de Deus porque abre o coração e a mente e ajuda a colocar a vida das pessoas na "perspectiva certa".

 

Padre Funes diz ainda que teorias como a do Big Bang e a do evolucionismo de Darwin, que explicam o nascimento do universo e da vida na Terra sem fazer relação com a existência de Deus, não se chocam com a visão da Igreja.

 

"Como astrónomo, eu continuo a acreditar que Deus seja o criador do universo e que nós não somos o produto do acaso, mas filhos de um pai bom", afirma.

 

"Observando as estrelas, emerge claramente um processo evolutivo, e este é um dado cientifico, mas não vejo nisso uma contradição com a fé em Deus."

 

Ateísmo

 

Na visão do religioso, estudar astronomia não leva necessariamente ao ateísmo.

 

"É uma lenda achar que a astronomia favoreça uma visão ateia do mundo", disse o padre. "Nosso trabalho demonstra que é possível fazer ciência seriamente e acreditar em Deus. A Igreja deixou sua marca na história da astronomia."

 
 

Director da Specola Vaticana desde 2006, padre Funes lembrou na entrevista que astrónomos do Vaticano fizeram importantes descobertas como o "raio verde", o rebaixamento de Plutão e trabalhos em parceria com a Nasa, por meio do centro astronómico do Vaticano em Tucson, nos Estados Unidos.

 

A sede do observatório do Vaticano se localiza em Castelgandolfo, cidade próxima de Roma, onde fica situado o palácio de verão do papa, desde 1935.

 

O interesse dos pontífices pela astronomia surgiu com o papa Gregório 13, que promoveu a reforma do calendário em 1582, dividindo o ano em 365 dias e 12 meses e introduzindo os anos bissextos.

Fonte: BBC
 in Arquivos do Insólito

 

 

publicado por sá morais às 11:16
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Domingo, 15 de Junho de 2008

Podemos todos ser extraterrestres...

We may all be aliens, it seems.

Some of the building blocks of life on Earth came from space, according to a new study of molecules in meteorite fragments.

The study confirmed that some of the raw material for DNA and RNA found in a meteorite did not contaminate the rock after it landed on Earth, but actually originated in space.

The materials in question are the molecules uracil and xanthine, which are precursors to the compounds that make up DNA and RNA, and are known as nucleobases.

"We believe early life may have adopted nucleobases from meteoritic fragments for use in genetic coding which enabled them to pass on their successful features to subsequent generations," said the study's lead author, Zita Martins, a researcher in the Department of Earth Science and Engineering at Imperial College London.

Martins and her colleagues detailed their findings in the June 15 issue of the journal Earth and Planetary Science Letters.

The team discovered the molecules in rock fragments of the Murchison meteorite, which crashed in Australia in 1969. The scientists analyzed the genetic building blocks and found that they contain a heavy form of carbon which could only have been formed in space. Materials formed on Earth are made of a lighter type of carbon.

The two molecules in this study are only a few of the organic molecules that have been detected in the famous Murchison meteorite, said David Deamer, a chemist at the University of California, Santa Cruz.

"There are about 70 different amino acids in the Murchison meteorite," Deamer told SPACE.com. "About six or so are the same kinds of amino acids associated with life on Earth."

Uracil is one of the four base molecules of RNA, so is vital for life.

Just because the molecules found on this meteorite and others came from space, doesn't mean the same compounds weren't also independently synthesized on Earth, Deamer pointed out. Scientists are unsure how many of the building blocks of life on Earth originated on this planet, and how many came from beyond.

"We don't know the answer yet," he said. "Most people would say that both contributed to the organic compounds available on Earth, but we don't know with certainty how much of one compared to the other."

Many space rocks similar to the Murchison meteorite rained down on Earth between 3.8 and 4.5 billion years ago, when primitive life was forming. The heavy bombardment would have dropped large amounts of meteorite material to the surface on planets such as Earth and Mars.

Martins and her colleagues say their discovery may help shed light on how life first evolved in our solar system.

"Because meteorites represent leftover materials from the formation of the solar system, the key components for life — including nucleobases — could be widespread in the cosmos," said co-author Mark Sephton, a professor of Earth science and engineering at Imperial College London. "As more and more of life's raw materials are discovered in objects from space, the possibility of life springing forth wherever the right chemistry is present becomes more likely."

© 2007 Space.com. All rights reserved. More from Space.com.

 

Uma teoria que já conhecia e que me agrada, mas que lança novas perguntas.

publicado por sá morais às 12:50
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Sexta-feira, 14 de Setembro de 2007

Goor - A Crónica de Feaglar 2

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publicado por sá morais às 23:12
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Sexta-feira, 26 de Janeiro de 2007

Marte pode esconder água no subsolo.

O subsolo de Marte poderá conter reservas de água e de dióxido de carbono (CO2) que antigamente faziam parte da sua densa atmosfera, indica um estudo de investigadores europeus hoje publicado pela revista Science.

Os cientistas chegaram a essa conclusão ao constatar, em dados recolhidos pela sonda europeia Mars Express, que só uma pequena parte da atmosfera marciana, desaparecida há cerca de 3,5 mil milhões de anos, se dispersou por efeito dos ventos solares.

Stas Barabash, do Instituto Sueco de Física Espacial, e Jean-André Sauvaud, do Centro de Estudos Espaciais das Radiações, em Toulouse, dois dos autores do estudo, determinaram que apenas 0,2 a 4 milibares (unidade de pressão) de CO2 e alguns centímetros de água se perderam no espaço.

Quanto ao que se terá passado com a densa atmosfera de Marte, os investigadores julgam que poderá estar no subsolo do planeta.

Os dois robôs norte-americanos Opportunity e Spirit confirmaram que a atmosfera de Marte conteve água e CO2 num passado distante.

Numerosos indícios, como depósitos sedimentares, traços de margens e leitos de ribeiros ressequidos testemunham uma intensa actividade hídrica no passado de Marte.

A água no estado líquido desapareceu completamente da superfície do planeta, mas existe sob a forma de vapor de água na sua atmosfera, numa pequena proporção, e no estado sólido, sob a forma de gelo, nas calotes polares e nalgumas crateras.

Mas por essas quantidades serem insuficientes para explicar os traços geológicos observados, os autores do estudo admitem que possam existir grandes extensões de água no subsolo marciano.

Diário Digital / Lusa

Mais boas perspectivas do nosso vizinho...

publicado por sá morais às 15:49
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